quarta-feira, março 07, 2012

MARATONA CYCLING INDOOR


Pela primeira vez nos Açores está a organizar-se uma mega maratona de cycling indoor, no Colégio do Castanheiro Fitness Center, para sócios e não sócios, com a duração de 4 horas.

Nesta maratona não há vencedores nem vencidos, há participantes que pretendem por o corpo a mexer, testar os seus limites e conviver. A sua realização não dependerá das condições Climatéricas, nem do estado do terreno, dependerá apenas da sua motivação, persistência e boa disposição! É uma oportunidade única, gratuita e será um sucesso se você participar! Os líderes desta “grande volta” serão Rigoberto Vital, Nuno Raposo, os irmãos RRLevi e, claro, Você!

Invista em si e liberte endorfinas, marque já na sua agenda, sábado dia 10 de Março das 10h às 14h.

Inscrições de 01 a 08 de Março

Informações:
                    962 822 485
                    rubenlevi74@gmail.com


Eu, a bicicleta e a cidade.

Foi hoje. Sem capacete, sem licras, sem luvas, nem sapatos de encaixe. Apenas com roupa do dia-a-dia e a bicicleta a servir de meio de transporte nas minhas deslocações. O dia pareceu ter sido escolhido a dedo para esta estreia urbana, já que fomos brindados com um autêntico dia de verão.


Já chateava andar a defender e a sugerir o uso diário da bicicleta e na hora H apenas abrir a porta, sentar-me e dar à chave no automóvel. Ao menos tinha que experienciar esta realidade.

Aproveitei a ida do carro para a revisão e fiz-me à estrada de bicicleta. A experiência não podia ter sido melhor. Até vim trabalhar com outro alento. Até o percurso feito soube-me a pouco. Até a hora de almoço foi a melhor dos últimos tempos. Satisfação é a palavra que melhor reflete o que senti.

Já todos sabemos das limitações de Ponta Delgada no que toca à circulação de bicicletas, cidade direcionada que está para a circulação automóvel. Na falta flagrante, em quantidade e qualidade, de locais de estacionamento específicos. Os próprios automobilistas não estão habituados a lidar com outros veículos que não os automóveis. E vivemos o impasse: As autoridades não apostam porque não estão sensibilizadas e porque não veem praticamente ninguém a andar de bicicleta. Nós não andamos porque as autoridades não criam as condições necessárias para o fazermos.

Mas se formos estar à espera que as estruturas e as condições apareçam, bem que nos podemos sentar. No fundo é o que fazemos, andamos todos sentados nos nossos carros, preocupados, a gastar, a poluir, a engordar. E os anos a passar…

Se calhar valia a pena mudar isso!

Rui Pedro Pereira, 2012-03-06

PS - Aproveito para publicitar o grupo "Eu Ando de Bicicleta em São Miguel" criado no Facebook, que conta concentrar num só espaço toda a comunidade virtual de utilizadores da bicicleta cá na ilha. Quem pretender aderir esteja à vontade.

sábado, fevereiro 18, 2012

O “meu” 2.º Raid BTT Cellulem Block…


Falar em “cenas à Cabral” nos meandros do enduro micaelense, é falar em incursões matinais (logo ao, ou antes do, nascer do dia), pelos locais mais inóspitos e improváveis, onde andar com as motas às costas é quase certo…
O protagonista destas “cenas” reservadas única e exclusivamente às motas, é o conhecido André Cabral, curiosamente o mesmo que avançou recentemente com a organização de eventos Raid dedicados às bicicletas. É curioso que tenha vindo alguém das motas apresentar um formato, que não sendo novo, não deixa de ser uma novidade na realidade atual das bicicletas, ainda para mais quando à sua volta nunca houve tanto dinamismo, organização, intervenientes, adeptos e praticantes como agora!

Independentemente da sua origem, o facto é que o formato, pelas suas características e acessibilidade, suscitou muita curiosidade e granjeou grande participação, mantendo um equilíbrio notável no número de equipas inscritas em ambas as edições, número muito próximo da meia centena. Muitas caras conhecidas, mas também muitas caras novas a aparecerem. Aliás, posso deduzir de conversas que mantive antes e depois deste evento, que algumas mais haverão, só que ainda presos a algo facilmente ultrapassável, o preconceito de não possuírem sentido de orientação!
Eu também não sou propriamente um GPS e acho que grande parte da graça do evento se deve ao seu percurso secreto e à existência do road-book.
E depois há a grande preocupação em não fazer má figura. Para se tirar o devido proveito de um evento destes, em vez de centrar a atenção na partida e na chegada, ou seja, partir rápido e chegar depressa, há que apreciar o que se passa pelo “meio”…


É deste “meio” que venho aqui falar, é este que para mim importa, porque senão poderia resumir a minha (nossa) participação assim: 7º lugar da geral em 43 equipas.
Ok, o lugar deixa-me satisfeito, mas não deixa de ser demasiado redutor, não é?!
Neste “meio”, nalguns locais de controlo reinava a descontração e a boa disposição. Havia fotógrafo de serviço. Surpreendentemente, até havia uma carrinha de uns controladores que exibia chouriços pendurados, aliás os mesmos foram devidamente confecionados à “bombeiro” e para além do consumo por parte de quem os confecionou, foram oferecidos aos participantes, tal como cervejas devidamente armazenadas! Não bebo bebidas alcoólicas, mas não resisti provar as rodelas de chouriço gentilmente oferecidas.
Pessoal que se levantou cedo numa manhã ranhosa de domingo, que apanhou vento, frio e chuva, para verificar o percurso, para marcar tempos, para verificar nomes de “santinhas”, de empresas e datas de postes de luz nas cartas de controlo dos ciclistas participantes e não estarem minimamente ralados com isso!

O tempo disponível para a realização de cada secção era suficiente, logo que não houvesse erros de maior na navegação. Foi engraçada a escolha da localização dos controlos 2 e 3 praticamente no mesmo local. Pior foi o túnel que tivemos de passar entretanto. Visibilidade reduzida (pelo menos para mim), camada de cascalho considerável devidamente revolvida e pedras com fartura, algumas pequenas, outras nem por isso!

O tipo de pisos percorridos foi novamente misto (terra/asfalto), desta feita, mais para os lados da Lagoa; A subida para os Remédios era engraçada, mas teria outra graça a descer; A especial cronometrada tinha uma zona inicial de trilho único peculiar, bem ao meu gosto, mas de resto era demasiado plana e rolante; Era preciso alçar a perna no tronco caído e levar a bike pelas paletes (parece que houve quem atirasse com a dita pelas paletes abaixo, eu não, minha rica bicicleta!); A data do poste nos Remédios ou estava bem escondida ou já estávamos a ver muito mal; Depois da Macela foi só acelerar… para quê? Para ficar ao frio à espera do minuto certo para controlar; Mesmo em cima da meta, mais uma prova que quem manda é o road-book e os km correspondentes, não o nosso conhecimento ou os outros. São as vicissitudes de um evento desta natureza. Um espetáculo!


Em suma, trilhos porreiros, animado convívio, ambiente alegre e descontraído, road-book certinho, vento, frio e chuva q.b. e claro, o chouriço à bombeiro… Até ao próximo!!!

Rui Pereira (e não Rui Ferreira como constava da lista de inscritos lol)

terça-feira, janeiro 31, 2012

PARABÉNS ACA

A nossa Associação fez no dia 30 de Janeiro o seu 3º aniversário. Ainda muito nova, mas já bem estruturada e organizada, continua a dar passos certos e competitivos nos nossos caminhos e nos nossos trilhos. Um bem haja para toda a estrutura e orgãos da ACA (Associação de Ciclismo dos Açores), assim como a todos os seus associados.
Muitos Parabéns!

Abc,

Rui Dias